Durante a primeira sessão é revisto com o(a) psicólogo(a) o motivo da consulta, e de que forma lhe será possível dar resposta.
Além disto, é essencial para o processo que se estabeleçam (ou comecem a estabelecer) os objetivos terapêuticos que lhe servirão de bússola. Por último, é estabelecida a regularidade e o horário das consultas seguintes.
No início do processo terapêutico, sugerimos que as sessões sejam realizadas semanalmente.
Isto irá facilitar o estabelecimento da relação terapêutica, tenderá a aumentar a eficácia do processo, e ajudará a definir o ritmo para o resto da terapia.
Quando esta periodicidade não é possível, isso é discutido e ajustado entre si e o(a) psicólogo(a).
A frequência vai sendo periodicamente revista, e o espaçamento das sessões vai ocorrendo de acordo com a avaliação tanto do(a) psicólogo(a) como como a sua.
O objetivo será que se sinta progressivamente mais confiante e autónomo para lidar com os desafios que o trouxeram à terapia.
Cada sessão tem a duração de 55 minutos.
Cada processo é único, e cada intervenção é adaptada a cada indivíduo, pelo que não é possível pré-estabelecermos uma duração.
A duração irá depender dos objetivos da terapia, a complexidade do caso, a cronicidade dos sintomas/situação que quer abordar, e o grau de compromisso com a terapia.
Sim, as sessões podem ser realizadas em formato online.
Antes da consulta, ser-lhe-á enviado um link para a videochamada que decorrerá numa plataforma específica para o efeito. Poderá colocar todas as suas dúvidas sobre como aceder, e conectar-se a partir de um computador, tablet ou smartphone.
É fundamental:
- ter uma conexão estável à internet;
- que a ligação seja feita a partir de um espaço tranquilo, confortável, e sem distrações;
- que esteja num local onde possa garantir a sua privacidade e confidencialidade.
Poderá utilizar auscultadores se o ajudar na escuta e concentração.
Sim. A Ordem dos Psicólogos Portugueses reconhece a eficácia da realização de sessões em formato online.
Efetivamente, diversos estudos demonstram que a intervenção psicológica online é tão eficaz como a intervenção presencial no tratamento de diversas temáticas (Emmelkamp, 2011; Hilty et al., 2013; Ruwaard et al., 2011).
Em terapia individual, não é recomendado.
O psicólogo deve conhecer cada individuo separadamente, na sua própria narrativa, evitando qualquer interferência ou enviesamento da informação.
É fundamental garantir a imparcialidade e confidencialidade.
O psiquiatra é um médico, e será capaz de responder às suas necessidades num sentido médico, por exemplo, reduzindo sintomas através do uso de medicação.
O psicólogo irá, em conjunto consigo, desenvolver uma intervenção terapêutica que lhe fornece ferramentas para melhor compreender e lidar com o que está a experienciar, ou experienciou no passado.
A pessoa é vista como um todo, indo além dos sintomas que apresenta, de forma a trabalhar processos e gerar mudança.
Os psicólogos não podem prescrever medicação.
Muitas vezes, psicólogos e psiquiatras trabalham em equipa, uma vez que as suas abordagens se podem complementar.
As consultas seguem uma abordagem integrativa. Algumas das abordagens que informam a nossa prática são: Terapia Baseada no Mindfulness, Terapia Focada na Compaixão, Terapia Cognitivo-Comportamental, Terapia da Aceitação e Compromisso, EMDR e Brainspotting.
Cada psicólogo tem as suas áreas de formação (pode consultar a informação no website, em “Equipa”) e a escolha das abordagens é pensada para cada caso em particular.
As sessões não têm de utilizar esta abordagem particular. Segundo a investigação disponível, o Mindfulness é eficaz em várias situações, mas o seu uso não é imperativo.
Todas as abordagens e ferramentas a utilizar serão discutidas consigo e decididas em conjunto.
A Avaliação Psicológica consiste num diagnóstico e compreensão das áreas problemáticas da criança/adolescente, considerando os diversos fatores ao seu redor.
Nesta avaliação, para além da aplicação de provas e testes psicológicos à criança/adolescente, é também necessária a recolha de informações junto dos pais e/ou técnicos que trabalhem diretamente com a criança/adolescente.
No final do processo de avaliação é elaborado um relatório, que em consulta será explicado e facultado aos pais, com os resultados da mesma e recomendações.